quinta-feira, 25 de junho de 2009

TITÃS - "A VIDA ATÉ PARECE UMA FESTA"

O documentário conta a história da banda de rock, com cenas inéditas de viagens, camarins, discussões, ensaios, shows, programas de TV, etc. Há ainda a participação de artistas e amigos que conviveram os músicos em sua trajetória.

Brasília quer show de Paul McCartney em 2010

O vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, avalia a possibilidade de o show do ex-beatle Paul McCartney acontecer na capital federal no 21 de abril de 2010, dia do aniversário de 50 anos de Brasília. A apresentação seria gratuita e realizada ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios. Em uma enquete extraoficial promovida pelo site das comemorações, o cantor recebeu mais de 190 mil votos, ganhando de Beyonce e U2. "Estamos sondando a possibilidade. Nosso orçamento permite pagar até US$ 1 milhão pelo show", diz o vice-governador.

O cachê atual do cantor gira em torno deste valor. "Confirmado ainda não está, mas certamente faremos um grande show internacional no dia 21 de abril." O responsável pela vinda do astro seria o empresário Luiz Oscar Niemeyer, da empresa Plan Music. Niemeyer trouxe Paul McCartney pela primeira vez em 1990 e lotou o estádio do Maracanã, com um show histórico para mais de 180 mil pessoas. Procurado pela reportagem, a Plan Music comunicou que oficialmente não há nada fechado, mas que existe sim o interesse de trazer o cantor nesta data.

A mídia internacional considera esta nova turnê mundial como a última da carreira de Paul McCartney, que tem hoje 67 anos. Ao todo ele fará mais de 100 shows em diversas cidades do mundo. As próximas apresentações de sua agenda estão marcadas para 17, 18 e 21 de julho, em Nova York, no estádio Citi Field, antes chamado de Shea Stadium, sede do time de beisebol New York Mets, e outro no dia 1º de agosto, em Washington.

Procurados pela reportagem, a produtora americana MPL Music e a inglesa Outside Organisation (com 's' mesmo), ambas que cuidam dos shows de Paul, informaram que a agenda do músico para o Brasil ainda não foi fechada. Em São Paulo, por conta da proibição da realização de shows no estádio do Pacaembu, o único local que comportaria a apresentação é o estádio do Morumbi. Sobre o show no Rio, ninguém diz nada. Nos bastidores, corre a história de que o músico teria levado um calote em 1990 e decidiu não se apresentar mais na cidade, tanto que, em 1993, ele só fez shows em São Paulo e Curitiba. As informações são do Jornal da Tarde.

sábado, 20 de junho de 2009

Dica Rapadura


O Vattoz é um dos melhores sites para se garimpar aquela banda ou música que você não encontra em lugar nehum. Você pode montar o seu playlist, acessa-lo de qualquer lugar e se divertir.
Acesse o site: www.vattoz.com

Top 10 roqueiros que não chegaram aos 30

Lista Produzida pelo Blog: Topismo

10) Richey James Edwards (Manic Street Preachers) - O guitarrista e letrista da excelente Manic Street Preachers não morreu (como Elvis), simplesmente desapareceu da face da terra, sendo dado como morto oficialmente só em novembro de 2008. Extremante prolífico, ele baseava suas letras em seus autores favoritos (Camus e Dostoiévski inclusos), tendo dividido a capa da “Melody Maker” com outro membro desse ingrato clube.
Ouça: "Kevin Carter"

9) Pete de Freitas (Echo & the Bunnymen) - Músico, produtor e baterista dos imortais "Echo & The Bunnymen", juntou-se ao "27 Club" voltando da gravação de um clipe, aparentemente, perdendo o controle de sua moto em junho de 1989. Pete jamais viu o produto final de seu trabalho ser lançado.
Ouça: "Zimbo"

8) Dave Alexander (The Stooges) - Iggy Pop chegou bem perto de se juntar ao clube, mas esse highlander do protopunk cedeu a vez para o colega baixista, Dave Alexander que padeceu de uma das mais comuns mazelas do rock. Sucumbindo em fevereiro de 1975, Dave sofreu com uma grave pancreatite, causada por seu alcoolismo.
Ouça: "No Fun"

7) Ron "Pigpen" McKernan (Grateful Dead) - Não apenas membro fundador do Grateful Dead, McKernan fazia as vezes de vocal, órgão, gaita, percussão e guitarra nessa icônica banda que fez parte do áureo verão do amor em São Francisco. Tanto talento, acabou no fundo vazio de uma garrafa. O álcool levou Ron a uma hemorragia gastrointestinal irremediável.
Ouça: "Casey Jones"

6) Robert Johnson - Se alguém pudesse ser culpado de ter começado o trágico mote de morte aos 27, certamente seria o blueseiro Robert Johnson. De pacto com o demônio pra baixo, Jonhson foi supostamente o Rasputin da música já que morreu de diversas formas. Whisky envenenado, sífilis aguda, ou baleado na cabeça. É só escolher sua versão, porque dos 27 o mito Robert Johnson não passou.
Ouça: "Crossroad"

5) Janis Joplin (Big Brother and the Holding Company) - A primeira dama do Rock, Janis Joplin abriu a incessante temporada de mortes causadas por drogas pesadas. Encontrada em outubro de 1970, Janis perdeu-se na heroína no mesmo ano que visitou o Brasil (país no qual tentou se livrar dos vícios que causariam sua degradação), tendo sido expulsa do Copacabana Palace por ter nadado nua na piscina.
Ouça: "Kosmic Blues" (minha favorita)

4) Jim Morrison (The Doors) - O emblemático vocalista do The Doors morreu (pasme!) em circunstâncias misteriosas. Mesmo que a alegação oficial seja a da clássica overdose de heroína, conhecidos do músico afirmavam que Jim não era um usuário da droga. Com ares de premonição, o próprio previu que seria o quarto homem a morrer misteriosamente logo após a tríade: Janis, Jimi e Brian Jones. Vidente ou não, a previsão estava "deadly accurate!".
Ouça: "The end" (a profética)

3) Jimi Hendrix (The Jimi Hendrix Experience) - Fato: Jimi Hendrix ainda permanece imbatível na guitarra. Seu sinistro final se deu em setembro de 1970, em circunstâncias que ainda não foram totalmente explicadas. A hipótese mais aceita: overdose de medicamentos com vinho tinto. Ainda assim, fãs não descartam a possibilidade um trágico suicídio.
Ouça: "Purple Haze"

2) Brian Jones (Rolling Stones) - Muito se especulou sobre a morte de Brian Jones, o Rolling Stone que não vingou. Já afastado da banda que ajudou a fundar, Brian Jones se isolou numa vida de festas enclausuradas. Afeito a luxos e gastos, Brian namorava modelos, comprava carros esporte e reformava constantemente sua mansão até que foi encontrado afogado em sua piscina. Após anos acreditando que sua morte foi um acidente causado pelo típico abuso de drogas e álcool, o depoimento de seu construtor Frank Thorogood, mudou a visão dos fatos. Aparentemente, Brian não pagara o que lhe devia e durante uma discussão, Frank o afogou acidentalmente. Vale assistir "Stoned".
Ouça: "You Better Move On"

1) Kurt Cobain (Nirvana) - Possivelmente uma das maiores tragédias da música nos anos 90, capaz de redefinir os rumos sonoros da década, a morte igualmente misteriosa de Kurt Cobain é fruto de gerações de teorias conspiratórias. Por mais que as evidências apontem para um suicídio clássico (Kurt foi encontrado com uma espingarda apontada para seu queixo), não são poucos os que apostam num assassinato, sobrou até mesmo para a sempre mal vista Courtney Love, eterna primeira-dama do Nirvana. Não faltam filmes, documentários e vídeos amadores especulando sobre sua morte, aos infaustos 27 anos. Vale assistir "Last Days".
Ouça: "The Man Who Sold The World"

Paul McCartney lança "Segunda Sem Carne" na Grã-Bretanha

LONDRES (Reuters) - O ex-Beatle Paul McCartney lançou na Grã-Bretanha a campanha "Segunda-Feira Sem Carne" ("Meat Free Monday"), numa tentativa de ajudar a combater as mudanças climáticas.

McCartney, suas filhas Stella e Mary e celebridades convidadas, incluindo Yoko Ono, percorreram um tapete verde no parque St. James, em Londres, em apoio à campanha que pede às pessoas que deixem de comer carne um dia por semana.

A campanha já foi lançada nos Estados Unidos e Austrália.

Relatórios da ONU revelam que a criação de animais de corte é responsável por cerca de 18 por cento das emissões mundiais de gases estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta -- mais que a indústria global de transportes.

A redução do consumo de carne bovina, suína e de aves é frequentemente proposta como maneira de diminuir as emissões de gases.

"Muitos de nós nos sentimos impotentes diante dos desafios ambientais, e pode ser difícil avaliar todos os conselhos que recebemos sobre como fazer uma contribuição significativa para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável", disse McCartney no site oficial da campanha na Internet.

"Designar um dia da semana no qual se deixa de consumir carne é uma mudança significativa que todos podem adotar e que vai ao cerne de várias questões importantes, políticas, ambientais e éticas, todas ao mesmo tempo", disse McCartney no site www.supportmfm.org.

"Por exemplo, isso não apenas ajuda a combater a poluição, como também a promover a saúde melhor, o tratamento ético dos animais, o combate à fome mundial e a promoção do ativismo comunitário e político."

A mulher de McCartney, Linda, que morreu em 1998, foi defensora ativa do vegetarianismo e dos direitos dos animais. Ainda é vendida uma linha de refeições sem carne que tem seu nome.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Peter Gabriel - In Your Eyes

Bono Vox e a Moda Edun

(BR Press) - Que Bono Vox, vocalista da banda irlandesa U2, é engajado em causas sociais todos estão carecas de saber. Agora uma de suas últimas investidas foi a moda, com o lançamento da marca Edun - que significa nude (nu, em inglês) escrito ao contrário. O projeto vem tomando corpo desde 2005, quando Bono, junto de sua mulher, Ali Hewson, e do designer americano Rogan Gregory, empreendeu mais essa.

A marca ficou conhecida por sua linha de roupas ecologicamente corretas, de visual clean e cujas linhas têm nomes bíblicos como Genesis, Adam, Eve, Lamb e Scion.

Em sua mais recente coleção, a Edun lançou roupas feitas com 61% de material orgânico e com estampas que remetem lugares da África.

Visando o desenvolvimento de comunidades carentes de países como África e Índia, a Edun emprega mão de obra destas comunidades, por isso não possui fábrica própria.

Pretende incentivar, assim, os investimentos do mercado da moda nestes países como alternativa para terminar com a extrema pobreza que afeta a região. Ou seja: é a cara do Bono.

A Edun tem roupas para homens, mulheres e até crianças. As peças vão de tops, jeans, vestidos até suéteres, com preços entre US$ 36,00 e US$ 400,00. Os produtos são comercializados em algumas lojas multi-marcas na Europa e Japão, e também podem ser encontradas na loja online no site da Edun.

Conheça mais sobre a investida de Bono no mundo da moda visitando o site da Edun.

sábado, 6 de junho de 2009

Oasis reembolsa fãs após falha técnica em show

Parece que não é só no Brasil que os irmãos Gallagher têm problemas com a qualidade de áudio dos seus shows.

No dia em que lançou a primeira coleção de sua grife e uma música nova da banda na internet, o vocalista do Oasis foi forçado a abandonar por duas vezes o palco do Manchester Heaton Park, Inglaterra. Durante apresentação que abriu a temporada de 3 shows no local, problemas técnicos tiraram o grupo britânico do sério.

Às 21h, o Oasis deu início ao seu set com a música "Rock 'N' Roll Star", que foi interrompida por problemas com a aparelhagem. Depois de 10 minutos de espera, o grupo voltou ao palco para tocar "Lyla". Apesar de ser uma canção rápida, a música foi interrompida pelo mesmo motivo.

Após a segunda parada, uma mensagem foi colocada nos telões dizendo que o problema seria resolvido o quanto antes. No palco, era possível enxergar fumaça saindo dos equipamentos. De acordo com o NME.com, a produção do show teria dito que a falha ocorreu devido a uma queda de energia do gerador.

Foram 40 minutos de espera até o retorno do Oasis ao palco. Liam e Noel tocaram "The Shock Of The Lightning", "Cigarettes and Alcohol" e prometeram devolver o dinheiro dos ingressos aos fãs.

"Sinto muito por isso", disse Liam Gallagher à plateia. "Esse é um show gratuito agora. Todo mundo vai ser reembolsado."

"O horário de encerrar o show é 23h, mas nós vamos tocar até eles nos chutarem daqui. Guarde seu ingresso e você receberá seu dinheiro de volta", acrescentou o irmão mais velho Noel.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A revolução dos formatos

Por Kid Vinil, colunista do Yahoo! Brasil

Um assunto muito discutido atualmente é justamente essa mudança de formato na música. Muito já se falou sobre o fim do CD, mas o mercado fonográfico ainda aposta no formato. A prova mais recente é o lançamento do novo álbum do rapper norte-americano Eminem, que já atingiu a marca de 1 milhão de cópias nos EUA.

Vender tal quantia nos dias de hoje é para poucos, recentemente o jornal inglês New Musical Express publicou números assustadores sobre as venda do novo álbum do U2 "No Line On The Horizon". Na verdade existia uma grande expectativa de vendas por parte da gravadora, que colocou até edições especiais no mercado para atrair fãs e colecionadores. Apesar de toda essa campanha, o novo CD do U2 não chegou às 100 mil cópias na Inglaterra, e nos EUA as vendas também foram abaixo das expectativas. Isso é um dado preocupante para a ameaçada indústria do disco. Infelizmente uma realidade dos nossos dias, as vendas cairam e as gravadoras começam a pensar em formatos alternativos.

A volta do vinil
Desde o ano passado o que mais se comenta por aí é esse resgate do formato em vinil. As grandes gravadoraras aderiram ao costume já praticado há anos pelos selos independentes e começaram a lançar edições limitadas em LP. No ano passado, Radiohead e Amy Winehouse foram dois campeões de vendas também em vinil. As gravadoras independentes, tanto norte-americanas como inglesas, investem forte nesse formato.

A norte-americana Matador Records, por exemplo, é uma defensora do formato desde sua inauguração, há quase 20 anos. Todos os seus artistas tem seus discos lançados em vinil. O lançamento mais recente é o novo álbum do Sonic Youth "The Eternal", que será em LP duplo, com uma capa especial e custará em média 40 dólares (um verdadeiro fetiche para os colecionadores). É justamente nesse aspecto de objeto do desejo de colecionadores que as gravadoras se empenham e apostam ao lançar seus vinis, sempre com algum atrativo, seja na capa ou nos elaborados encartes.

Há pouco tempo, a Sony brasileira colocou no mercado alguns relançamentos em vinil, como Engenheiros do Hawaii "Longe Demais das Capitais" (1986), o clássico "Da Lama ao Caos" de Chico Science & Nação Zumbi" (1993), assim como João Bosco (1973), dentre outros. Mas o preço é "salgado" cerca de 90 reais cada LP, que inclui ainda a versão em CD com capinha imitando o vinil. Na verdade, o que está pegando é o preço, pois lá fora um LP simples custa em média 15 dólares (cerca de 30 reais). Para os brasileiros, o vinil representa hoje um luxo, uma peça rara somente para colecionadores.

O formato Pendrive ou USB Stick
Esse é mais um desses luxos da indústria do disco e, até agora, um formato para poucos, mais precisamente os colecionadores. Um dos mais recentes foi a coleção do Radiohead com todos os álbuns, em uma edição limitada de USB Stick de 4GB, que inclui sete discos do grupo com capas, fotos e informações em geral. O preço não é nada convidativo, 166 dólares em média.

O problema do pendrive ainda é o preço. Houve uma tentativa de algumas gravadoras inglesas em 2007 de lançarem singles neste formato, de grupos como Keane e Fratellis, o preço girava em torno de 4 libras (12 a 15 reais). Mesmo assim, o formato não pegou. Aqui no Brasil duas bandas curitibanas investiram nesse formato, mas por enquanto somente para divulgação de seus trabalhos. A pioneira foi o Terminal Guadalupe, com seu álbum "A Marcha dos Invisíveis" de 2007, e recentemente o Relespública, com o álbum "Efeito Moral".

A volta da fita cassete
Essa talvez seja a grande piada desse ano, o resgate da fita cassete e dos empoeirados Walkman da década de 80. A gravadora inglesa Domino Records resolveu lançar em edição especial de fita cassete o novo álbum da banda norte-americana Dirty Projectors. Alguns grupos independentes também resolveram aderir essa moda como os novatos do Sky Larkin. Esse é outro formato que dificilmente sobreviverá ao consumo. Um exemplo interessante é que aqui no Brasil já não se fabrica mais fita cassete e em lugares como a Rua Santa Efigenia, no centro de São Paulo, a fita virgem é vendida a preço de ouro, caso alguém consiga encontrar.

CD no formato SMD
Essa foi uma das melhores alternativas encontradas para se enfrentar a crise, mas de pouca adesão por parte das gravadoras. O formato SMD (semi metal disc, tecnologia nova, que barateia os custos, sem nenhuma perda na qualidade, possibilitando o CD ser vendido ao público pelo preço de cinco Reais.).

Isso a princípio parecia ser a salvação da lavoura, mas poucos embarcaram nessa empreitada. O independente mais recente nesse formato é o grupo pernambucano Comadre Fulozinha, que lançou em março desse ano seu terceiro disco "Vou Voltar Andando" , em formato SMD, que vem com o preço de cinco reais estampado na capa.

Diante dessas tentativas da indústria para salvar os formatos fisicos fica sempre no ar aquela pergunta, será que o download vai engolir tudo isso?