terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Stanley Jordan faz show para 17 pessoas em SP

Por: Augusto Gomes, iG São Paulo.

O professor de guitarra Felipe Cavalcanti, de 28 anos, passou boa parte do domingo em ônibus e trens. Mais precisamente, uma hora e meia para ir (e provavelmente outra hora e meia para voltar) do Morumbi até Guaianases, no extremo leste de São Paulo - e tudo isso debaixo de uma insistente garoa. Tudo isso para ver o americano Stanley Jordan, um dos maiores guitarristas de jazz do planeta.

Jordan foi a principal atração da mais recente edição da Quebrada Cultural. O evento, inspirado na Virada Cultural que acontece na região central, leva diversas atrações culturais à periferia paulistana, sempre com entrada gratuita. Neste final de semana, o festival aconteceu em dois locais: além de Guaianases, na zona leste, também no Grajaú, no extremo sul da capital paulista.

Era de se esperar que a presença de um dos maiores guitarristas do mundo, num show gratuito e numa área carente de atrações culturais, atraísse um grande público. Mas não foi isso que aconteceu na Praça de Eventos de Guaianases, nome imponente que batiza uma espécie de estacionamento às margens do Ribeirão Itaquera: pouco antes de sua apresentação começar, havia exatamente 17 pessoas na plateia. Isso mesmo, 17.
Felipe Cavalcanti era uma delas. Junto com os amigos Kátia Arteiro e Carlos Alberto, atravessou a cidade inteira só para ver o guitarrista. Eram parte da metade do público que claramente era fã de Jordan. A outra metade era formada por curiosos. "A gente queria que tivesse mais gente aqui. Mas quem está aqui, está de coração", afirmou o mestre de cerimônia da festa, pouco antes do show começar.

O professor de violão Wilson Sarmento, de 54 anos, tinha algumas explicações para o pequeno público. "Isso aqui foi muito mal divulgado. Eu mesmo só fiquei sabendo por acaso, quando procurava informações sobre um outro show", conta. Ele também teve dificuldades para encontrar o local da apresentação. "A sinalização está péssima. E olha que eu conheço bem essa região", criticou.

Uma integrante da organização do evento, que preferiu não se identificar, também apontou a divulgação insuficiente como principal culpada pelo fracasso de público. Outro fator importante, segundo ela, foi trazer um artista desconhecido da população da região. "Eu sei que isso pode parecer preconceituoso, mas o pessoal aqui só quer saber de pagode e rap. Aqui ninguém sabe quem é esse cara", disse.

O diagnóstico poderia fazer algum sentido se Stanley Jordan fosse a única atração da Quebrada Cultural. Mas, antes dele, apresentaram-se cantoras como Vanessa Jackson (vencedora da primeira edição do reality show Fama) e Quelynah (uma das estrelas da minissérie Antonia), e mesmo assim a plateia não passava das 50 pessoas.

Jordan, é importante dizer, comportou-se como se tocasse para um estádio lotado. É verdade que, às vezes, dava olhares desanimados para o horizonte. Mas mostrou um profissionalismo exemplar ao ajustar o som até que ele estivesse de acordo com sua vontade. O que levou cerca de 40 minutos e irritou produção e parte do público, mas fez com que sua guitarra fosse ouvida com clareza pelas 17 pessoas que ali estavam.

Ele tocou junto com dois brasileiros: Dudu Lima, baixista que o acompanha há algum tempo, e Ivan Conti (vulgo Mamão), um dos maiores bateristas do Brasil. O show durou pouco mais de uma hora, e teve como pontos altos as impressionantes versões de "Insensatez" e "Eleanor Rigby". Uma bela amostra da técnica única de Jordan, que toca as cordas de sua guitarra como se fossem as teclas de um piano.

No final, um sorriso tímido e nada de bis. Para os poucos e insistentes fãs, ficou a lembrança de um grande show e a expectativa de um longo caminho de volta para casa.

domingo, 6 de dezembro de 2009

1° EP Manolos Funk

Data: 17/12/2009
Hora: 21:00h
Local: Rota 85, Av. Guarapari, 85, Santa Amélia, BH/MG



Teaser do lançamento do primeiro Ep da banda Manolos Funk, produzido por Coletivo Vatos;
Direção: Marcelo Dante
Produção: Marcelo Sponchiado e Luiz Felipe Bracarense.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Matisyahu





Matthew Paul Miller, conhecido por Matisyahu, é um cantor judeu estadunidense de reggae, que enfatiza nas suas letras os ensinos do judaísmo da linha Chabad Lubavitch.

Nascido no estado da Pensilvânia, no dia correspondente ao calendário judaico de 5 de Tamuz de 5740.

Aos catorze anos, Matthew Miller adquiriu um estilo de vida Hippie. "Entrou na onda" das pessoas "Dead-Head", cultivou "dreadlocks" e gastou seus "birkenstocks" (sandálias) durante todo o inverno. Tocava os seus bongos no recreio e aprendia a fazer "Beat-box" no fundo da sala de aula.

Foi aí que começou a desenvolver o seu estilo reggae-hip-hop. combinando os sons de Bob Marley e Shlomo Carlebach, com toda sua originalidade e interpretação é edificante, uma forte experiência para todos. Mesmo o mais pessimista nos seus concertos é inspirado pela sua habilidade de transmitir de forma honesta a sua mensagem, que fala sobre fé e espiritualidade. A sua dedicação é fazer com que sua mensagem ganhe respeito. É naquele momento efêmero quando nosso ceticismo derrete e as nossas almas se elevam que Matisyahu entra com seu crescente som da fé.


Banda
* Matisyahu - Voz e beatbox
* Jonah David - Bateria
* Aaron Dugan - Guitarra
* Josh Werner - Baixo e Teclados

Discografia
* Shake off the Dust... Arise (12 de outubro - 2004)
* Live at Stubb's (19 de abril - 2005)
* Youth (7 de março - 2006)
* Youth Dub (7 de março - 2006)
* No Place to Be (26 de dezembro - 2006)
* Shattered EP (2008)
* Light (25 de agosto - 2009)





quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Página Principal

Agora todo conteúdo dos blogs estarão disponíveis somente na página principal. Rapadura, Música, Ufologia, Esportes e cultura Pop.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Grupo pede desculpas por ser considerado influência da geração emo

Cifra Club News: Cássio Lignani

O grupo The Get Up Kids, considerado influência da geração emo, pediu desculpas e lamentou o fato de estar vinculado a esse tipo de música e público. As informações são do jornal The Guardian.

Formado em 1995, o grupo lançou quatro álbuns de estúdio e terminou em 2005. No ano passado, The Get Up Kids voltou à ativa e diz não reconhecer a cena musical da qual fazem parte.

De acordo com o jornal The Guardian, o guitarrista James Suptic, ao ver o público de um dos shows da volta do grupo, disse: "Se este é o mundo que ajudamos a criar, então eu peço desculpas".

Apesar de ser considerado referência de bandas emo como Fall Out Boy, o Get Up Kids parece não ter orgulho disso.

"Se uma banda cresce e diz que nós a inspiramos, ótimo. O problema é que a maioria dessas bandas não é boa. O que isso diz sobre nós? Não sei. Talvez que sejamos ruins", reflete Suptic.

Veja abaixo um dos sucessos do Get Up Kids de 1999, o videoclipe da música "Action & Action".

"Edu Chapanuy" - Edu Ardanuy (Dr.Sin) & Mozart Mello

sábado, 22 de agosto de 2009

Jimi Hendrix é eleito melhor guitarrista da história pela "Time"

Nova York, 21 ago (EFE).


Jimi Hendrix foi eleito o melhor guitarrista da história pela revista "Time", que elaborou uma lista na qual também inclui outros ícones da música como Slash, B.B. King, Keith Richards, Eric Clapton e o recentemente falecido Les Paul.

"Nunca ninguém combinou com uma guitarra o blues, o rock e a 'psicodelia' com tanta facilidade e carisma" como Hendrix, assegura o crítico musical da "Time", Josh Tyrangiel, encarregado de elaborar a lista sobre os mestres da guitarra.

Segundo Tyrangiel, o lendário Hendrix se impõe a artistas de todas as épocas e gêneros. Já o ex-guitarrista do grupo Guns N'Roses Saul Hudson, mais conhecido com Slash, ficou com o segundo lugar, graças à sua "precisão" com as seis cordas e a sua paciência com Axl Rose, vocalista da banda.

O terceiro lugar da lista de dez ficou com a lenda do blues B.B. King e sua guitarra "Lucille".

O guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards vem logo em seguida, antes de Eric Clapton.

Jimmy Page, ex-membro do grupo Led Zeppelin ficou em quinto, seguido por Chuck Berry, Les Paul, Yngwie Malmsteen e Prince, fechando o "top 10" de ilustres guitarristas.

domingo, 16 de agosto de 2009

1ª Noite Fora do Eixo de Vespasiano

O Circuito Fora do Eixo e o Fora do Eixo Minas, apresentam a 1ª Noite Fora do Eixo em Vespasiano.


Realizada através do coletivo local Vatos, nada melhor do que contar com o coletivo Fórceps para ajudar no “parto”.


Para o show da noite, nossos parceiros de Sabará-city nos enviam nada mais nada menos que o 4 instrumental, ótima banda que através de seu som psico-progressivo tem conquistado um ótimo espaço na cena e promete fritar neurônios, embalar romances, balançar nenecas e com certeza agradar em cheio aos presentes.

Na Discotecagem, teremos os residentes Dj Cesinha e Vatos Sound System recebendo Dj´s do Coletivo Fórceps.

Sobre a Noite Fora do Eixo

Projeto do Circuito Fora do Eixo que tem como objetivos promover a circulação dos artistas integrados ao Fora do Eixo fomentando desta maneira a integração entre os quase 40 coletivos espalhados por todo o Brasil que atualmente integram a rede.


Serviço:

O que: 1ª Noite Fora do Eixo de Vespasiano

Quem: 4 instrumental + Djs: Vatos Sound System, Forceps e Dj Cesinha

Quando: 21/08/2009, Sexta feira, 22 hras

Onde: Café com Banana,
Estrada Velha para Lagoa Santa,
Vespasiano – MG (também conhecida como a Springfield Mineira)

Quanto: $7 Mans ! e $ 5 Chicas

sexta-feira, 31 de julho de 2009

‘Kurt Cobain – Retrato de uma ausência’ é conversa franca com líder do Nirvana

Fonte: G1

Documentário traz entrevistas concedidas por Cobain a biógrafo.

Na tela, imagens de toras de madeira cortadas sob um céu cinzento. Falando ao fundo, um jovem conta sobre como acompanhava o pai, funcionário de uma madeireira, ao trabalho e sobre como essa atividade era entediante para um criança. Difícil imaginar cena mais corriqueira. E difícil, também, imaginar que ela seja parte da vida de um ídolo do rock – Kurt Cobain, o perturbado líder do Nirvana, que cometeu suicídio em 1994 com um tiro de espingarda.


"Kurt Cobain - Retrato de uma ausência", em cartaz a partir de sexta-feira (31) em São Paulo e Rio, é um documentário impressionista, uma colagem de entrevistas concedidas pelo músico a Michael Azerrad (autor do livro "A Historia do Nirvana", lançado no Brasil somente em 2008) cerca de um ano antes de morrer.

A gravação em áudio limita-se a declarações de Cobain sobre sua vida, obra, família, amigos, medos, alegrias, entre outras coisas. Na falta de imagens do Nirvana e do músico, o diretor AJ Schnack ilustra o documentário com vídeos e fotografias das cidades onde ele morou e que são citadas no filme - Aberdeen, Olympia e Seattle - e pessoas, ruas, lugares, livrarias, paisagens e afins.


Ou seja, longe de ser um documentário roqueiro comum, com depoimentos e trechos de shows, "Kurt Cobain - Retrato de uma ausência" é mais uma conversa franca com o astro. Ao longo de suas entrevistas a Azerrad, Cobain foi sincero, abordando não apenas o óbvio - sexo, drogas e rock ‘n’ roll - mas também sua infância, problemas emocionais (diz ter sido diagnosticado com transtorno bipolar aos 9 anos), a mulher, Courtney Love (a quem só tece elogios), e, novamente, drogas (com as quais confessa ter chegado a gastar US$ 400 por dia).


Se a proposta soa (e por vezes é) soporífera, os méritos de o filme seguir interessante até o final são de Cobain. Seu carisma prende a audiência e faz o público criar empatia com um personagem que é, ao mesmo tempo, ingênuo e genial.


Como tudo o que o músico fazia, "Retrato..." é o tipo de filme que pode evocar os mais variados sentimentos, mas acima de tudo uma sutil melancolia – especialmente porque, ouvindo um Cobain vivo, até animado, planejando sua vida futura, o espectador pode até esquecer do destino trágico do cantor, e a lembrança de sua ausência acaba voltando como um pequeno choque.


O grande mérito do documentário, afinal, é ajudar a desfazer um pouco do culto cego que se formou em torno do cantor. Humanizado, Cobain parece “gente como a gente”, cheio de sentimentos e idiossincrasias bem mundanas. Mas reimaginar sua obra sob esse prisma só ajuda a entender porque, até hoje, o líder do Nirvana é tratado com o status de gênio.

domingo, 19 de julho de 2009

Grace Potter and Joe Satriani cover Cortez the Killer

Improvisação de Joe Satriani "The Satch".

Dica do Paulo Reis

quinta-feira, 25 de junho de 2009

TITÃS - "A VIDA ATÉ PARECE UMA FESTA"

O documentário conta a história da banda de rock, com cenas inéditas de viagens, camarins, discussões, ensaios, shows, programas de TV, etc. Há ainda a participação de artistas e amigos que conviveram os músicos em sua trajetória.

Brasília quer show de Paul McCartney em 2010

O vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio, avalia a possibilidade de o show do ex-beatle Paul McCartney acontecer na capital federal no 21 de abril de 2010, dia do aniversário de 50 anos de Brasília. A apresentação seria gratuita e realizada ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios. Em uma enquete extraoficial promovida pelo site das comemorações, o cantor recebeu mais de 190 mil votos, ganhando de Beyonce e U2. "Estamos sondando a possibilidade. Nosso orçamento permite pagar até US$ 1 milhão pelo show", diz o vice-governador.

O cachê atual do cantor gira em torno deste valor. "Confirmado ainda não está, mas certamente faremos um grande show internacional no dia 21 de abril." O responsável pela vinda do astro seria o empresário Luiz Oscar Niemeyer, da empresa Plan Music. Niemeyer trouxe Paul McCartney pela primeira vez em 1990 e lotou o estádio do Maracanã, com um show histórico para mais de 180 mil pessoas. Procurado pela reportagem, a Plan Music comunicou que oficialmente não há nada fechado, mas que existe sim o interesse de trazer o cantor nesta data.

A mídia internacional considera esta nova turnê mundial como a última da carreira de Paul McCartney, que tem hoje 67 anos. Ao todo ele fará mais de 100 shows em diversas cidades do mundo. As próximas apresentações de sua agenda estão marcadas para 17, 18 e 21 de julho, em Nova York, no estádio Citi Field, antes chamado de Shea Stadium, sede do time de beisebol New York Mets, e outro no dia 1º de agosto, em Washington.

Procurados pela reportagem, a produtora americana MPL Music e a inglesa Outside Organisation (com 's' mesmo), ambas que cuidam dos shows de Paul, informaram que a agenda do músico para o Brasil ainda não foi fechada. Em São Paulo, por conta da proibição da realização de shows no estádio do Pacaembu, o único local que comportaria a apresentação é o estádio do Morumbi. Sobre o show no Rio, ninguém diz nada. Nos bastidores, corre a história de que o músico teria levado um calote em 1990 e decidiu não se apresentar mais na cidade, tanto que, em 1993, ele só fez shows em São Paulo e Curitiba. As informações são do Jornal da Tarde.

sábado, 20 de junho de 2009

Dica Rapadura


O Vattoz é um dos melhores sites para se garimpar aquela banda ou música que você não encontra em lugar nehum. Você pode montar o seu playlist, acessa-lo de qualquer lugar e se divertir.
Acesse o site: www.vattoz.com

Top 10 roqueiros que não chegaram aos 30

Lista Produzida pelo Blog: Topismo

10) Richey James Edwards (Manic Street Preachers) - O guitarrista e letrista da excelente Manic Street Preachers não morreu (como Elvis), simplesmente desapareceu da face da terra, sendo dado como morto oficialmente só em novembro de 2008. Extremante prolífico, ele baseava suas letras em seus autores favoritos (Camus e Dostoiévski inclusos), tendo dividido a capa da “Melody Maker” com outro membro desse ingrato clube.
Ouça: "Kevin Carter"

9) Pete de Freitas (Echo & the Bunnymen) - Músico, produtor e baterista dos imortais "Echo & The Bunnymen", juntou-se ao "27 Club" voltando da gravação de um clipe, aparentemente, perdendo o controle de sua moto em junho de 1989. Pete jamais viu o produto final de seu trabalho ser lançado.
Ouça: "Zimbo"

8) Dave Alexander (The Stooges) - Iggy Pop chegou bem perto de se juntar ao clube, mas esse highlander do protopunk cedeu a vez para o colega baixista, Dave Alexander que padeceu de uma das mais comuns mazelas do rock. Sucumbindo em fevereiro de 1975, Dave sofreu com uma grave pancreatite, causada por seu alcoolismo.
Ouça: "No Fun"

7) Ron "Pigpen" McKernan (Grateful Dead) - Não apenas membro fundador do Grateful Dead, McKernan fazia as vezes de vocal, órgão, gaita, percussão e guitarra nessa icônica banda que fez parte do áureo verão do amor em São Francisco. Tanto talento, acabou no fundo vazio de uma garrafa. O álcool levou Ron a uma hemorragia gastrointestinal irremediável.
Ouça: "Casey Jones"

6) Robert Johnson - Se alguém pudesse ser culpado de ter começado o trágico mote de morte aos 27, certamente seria o blueseiro Robert Johnson. De pacto com o demônio pra baixo, Jonhson foi supostamente o Rasputin da música já que morreu de diversas formas. Whisky envenenado, sífilis aguda, ou baleado na cabeça. É só escolher sua versão, porque dos 27 o mito Robert Johnson não passou.
Ouça: "Crossroad"

5) Janis Joplin (Big Brother and the Holding Company) - A primeira dama do Rock, Janis Joplin abriu a incessante temporada de mortes causadas por drogas pesadas. Encontrada em outubro de 1970, Janis perdeu-se na heroína no mesmo ano que visitou o Brasil (país no qual tentou se livrar dos vícios que causariam sua degradação), tendo sido expulsa do Copacabana Palace por ter nadado nua na piscina.
Ouça: "Kosmic Blues" (minha favorita)

4) Jim Morrison (The Doors) - O emblemático vocalista do The Doors morreu (pasme!) em circunstâncias misteriosas. Mesmo que a alegação oficial seja a da clássica overdose de heroína, conhecidos do músico afirmavam que Jim não era um usuário da droga. Com ares de premonição, o próprio previu que seria o quarto homem a morrer misteriosamente logo após a tríade: Janis, Jimi e Brian Jones. Vidente ou não, a previsão estava "deadly accurate!".
Ouça: "The end" (a profética)

3) Jimi Hendrix (The Jimi Hendrix Experience) - Fato: Jimi Hendrix ainda permanece imbatível na guitarra. Seu sinistro final se deu em setembro de 1970, em circunstâncias que ainda não foram totalmente explicadas. A hipótese mais aceita: overdose de medicamentos com vinho tinto. Ainda assim, fãs não descartam a possibilidade um trágico suicídio.
Ouça: "Purple Haze"

2) Brian Jones (Rolling Stones) - Muito se especulou sobre a morte de Brian Jones, o Rolling Stone que não vingou. Já afastado da banda que ajudou a fundar, Brian Jones se isolou numa vida de festas enclausuradas. Afeito a luxos e gastos, Brian namorava modelos, comprava carros esporte e reformava constantemente sua mansão até que foi encontrado afogado em sua piscina. Após anos acreditando que sua morte foi um acidente causado pelo típico abuso de drogas e álcool, o depoimento de seu construtor Frank Thorogood, mudou a visão dos fatos. Aparentemente, Brian não pagara o que lhe devia e durante uma discussão, Frank o afogou acidentalmente. Vale assistir "Stoned".
Ouça: "You Better Move On"

1) Kurt Cobain (Nirvana) - Possivelmente uma das maiores tragédias da música nos anos 90, capaz de redefinir os rumos sonoros da década, a morte igualmente misteriosa de Kurt Cobain é fruto de gerações de teorias conspiratórias. Por mais que as evidências apontem para um suicídio clássico (Kurt foi encontrado com uma espingarda apontada para seu queixo), não são poucos os que apostam num assassinato, sobrou até mesmo para a sempre mal vista Courtney Love, eterna primeira-dama do Nirvana. Não faltam filmes, documentários e vídeos amadores especulando sobre sua morte, aos infaustos 27 anos. Vale assistir "Last Days".
Ouça: "The Man Who Sold The World"

Paul McCartney lança "Segunda Sem Carne" na Grã-Bretanha

LONDRES (Reuters) - O ex-Beatle Paul McCartney lançou na Grã-Bretanha a campanha "Segunda-Feira Sem Carne" ("Meat Free Monday"), numa tentativa de ajudar a combater as mudanças climáticas.

McCartney, suas filhas Stella e Mary e celebridades convidadas, incluindo Yoko Ono, percorreram um tapete verde no parque St. James, em Londres, em apoio à campanha que pede às pessoas que deixem de comer carne um dia por semana.

A campanha já foi lançada nos Estados Unidos e Austrália.

Relatórios da ONU revelam que a criação de animais de corte é responsável por cerca de 18 por cento das emissões mundiais de gases estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta -- mais que a indústria global de transportes.

A redução do consumo de carne bovina, suína e de aves é frequentemente proposta como maneira de diminuir as emissões de gases.

"Muitos de nós nos sentimos impotentes diante dos desafios ambientais, e pode ser difícil avaliar todos os conselhos que recebemos sobre como fazer uma contribuição significativa para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável", disse McCartney no site oficial da campanha na Internet.

"Designar um dia da semana no qual se deixa de consumir carne é uma mudança significativa que todos podem adotar e que vai ao cerne de várias questões importantes, políticas, ambientais e éticas, todas ao mesmo tempo", disse McCartney no site www.supportmfm.org.

"Por exemplo, isso não apenas ajuda a combater a poluição, como também a promover a saúde melhor, o tratamento ético dos animais, o combate à fome mundial e a promoção do ativismo comunitário e político."

A mulher de McCartney, Linda, que morreu em 1998, foi defensora ativa do vegetarianismo e dos direitos dos animais. Ainda é vendida uma linha de refeições sem carne que tem seu nome.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Peter Gabriel - In Your Eyes

Bono Vox e a Moda Edun

(BR Press) - Que Bono Vox, vocalista da banda irlandesa U2, é engajado em causas sociais todos estão carecas de saber. Agora uma de suas últimas investidas foi a moda, com o lançamento da marca Edun - que significa nude (nu, em inglês) escrito ao contrário. O projeto vem tomando corpo desde 2005, quando Bono, junto de sua mulher, Ali Hewson, e do designer americano Rogan Gregory, empreendeu mais essa.

A marca ficou conhecida por sua linha de roupas ecologicamente corretas, de visual clean e cujas linhas têm nomes bíblicos como Genesis, Adam, Eve, Lamb e Scion.

Em sua mais recente coleção, a Edun lançou roupas feitas com 61% de material orgânico e com estampas que remetem lugares da África.

Visando o desenvolvimento de comunidades carentes de países como África e Índia, a Edun emprega mão de obra destas comunidades, por isso não possui fábrica própria.

Pretende incentivar, assim, os investimentos do mercado da moda nestes países como alternativa para terminar com a extrema pobreza que afeta a região. Ou seja: é a cara do Bono.

A Edun tem roupas para homens, mulheres e até crianças. As peças vão de tops, jeans, vestidos até suéteres, com preços entre US$ 36,00 e US$ 400,00. Os produtos são comercializados em algumas lojas multi-marcas na Europa e Japão, e também podem ser encontradas na loja online no site da Edun.

Conheça mais sobre a investida de Bono no mundo da moda visitando o site da Edun.

sábado, 6 de junho de 2009

Oasis reembolsa fãs após falha técnica em show

Parece que não é só no Brasil que os irmãos Gallagher têm problemas com a qualidade de áudio dos seus shows.

No dia em que lançou a primeira coleção de sua grife e uma música nova da banda na internet, o vocalista do Oasis foi forçado a abandonar por duas vezes o palco do Manchester Heaton Park, Inglaterra. Durante apresentação que abriu a temporada de 3 shows no local, problemas técnicos tiraram o grupo britânico do sério.

Às 21h, o Oasis deu início ao seu set com a música "Rock 'N' Roll Star", que foi interrompida por problemas com a aparelhagem. Depois de 10 minutos de espera, o grupo voltou ao palco para tocar "Lyla". Apesar de ser uma canção rápida, a música foi interrompida pelo mesmo motivo.

Após a segunda parada, uma mensagem foi colocada nos telões dizendo que o problema seria resolvido o quanto antes. No palco, era possível enxergar fumaça saindo dos equipamentos. De acordo com o NME.com, a produção do show teria dito que a falha ocorreu devido a uma queda de energia do gerador.

Foram 40 minutos de espera até o retorno do Oasis ao palco. Liam e Noel tocaram "The Shock Of The Lightning", "Cigarettes and Alcohol" e prometeram devolver o dinheiro dos ingressos aos fãs.

"Sinto muito por isso", disse Liam Gallagher à plateia. "Esse é um show gratuito agora. Todo mundo vai ser reembolsado."

"O horário de encerrar o show é 23h, mas nós vamos tocar até eles nos chutarem daqui. Guarde seu ingresso e você receberá seu dinheiro de volta", acrescentou o irmão mais velho Noel.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A revolução dos formatos

Por Kid Vinil, colunista do Yahoo! Brasil

Um assunto muito discutido atualmente é justamente essa mudança de formato na música. Muito já se falou sobre o fim do CD, mas o mercado fonográfico ainda aposta no formato. A prova mais recente é o lançamento do novo álbum do rapper norte-americano Eminem, que já atingiu a marca de 1 milhão de cópias nos EUA.

Vender tal quantia nos dias de hoje é para poucos, recentemente o jornal inglês New Musical Express publicou números assustadores sobre as venda do novo álbum do U2 "No Line On The Horizon". Na verdade existia uma grande expectativa de vendas por parte da gravadora, que colocou até edições especiais no mercado para atrair fãs e colecionadores. Apesar de toda essa campanha, o novo CD do U2 não chegou às 100 mil cópias na Inglaterra, e nos EUA as vendas também foram abaixo das expectativas. Isso é um dado preocupante para a ameaçada indústria do disco. Infelizmente uma realidade dos nossos dias, as vendas cairam e as gravadoras começam a pensar em formatos alternativos.

A volta do vinil
Desde o ano passado o que mais se comenta por aí é esse resgate do formato em vinil. As grandes gravadoraras aderiram ao costume já praticado há anos pelos selos independentes e começaram a lançar edições limitadas em LP. No ano passado, Radiohead e Amy Winehouse foram dois campeões de vendas também em vinil. As gravadoras independentes, tanto norte-americanas como inglesas, investem forte nesse formato.

A norte-americana Matador Records, por exemplo, é uma defensora do formato desde sua inauguração, há quase 20 anos. Todos os seus artistas tem seus discos lançados em vinil. O lançamento mais recente é o novo álbum do Sonic Youth "The Eternal", que será em LP duplo, com uma capa especial e custará em média 40 dólares (um verdadeiro fetiche para os colecionadores). É justamente nesse aspecto de objeto do desejo de colecionadores que as gravadoras se empenham e apostam ao lançar seus vinis, sempre com algum atrativo, seja na capa ou nos elaborados encartes.

Há pouco tempo, a Sony brasileira colocou no mercado alguns relançamentos em vinil, como Engenheiros do Hawaii "Longe Demais das Capitais" (1986), o clássico "Da Lama ao Caos" de Chico Science & Nação Zumbi" (1993), assim como João Bosco (1973), dentre outros. Mas o preço é "salgado" cerca de 90 reais cada LP, que inclui ainda a versão em CD com capinha imitando o vinil. Na verdade, o que está pegando é o preço, pois lá fora um LP simples custa em média 15 dólares (cerca de 30 reais). Para os brasileiros, o vinil representa hoje um luxo, uma peça rara somente para colecionadores.

O formato Pendrive ou USB Stick
Esse é mais um desses luxos da indústria do disco e, até agora, um formato para poucos, mais precisamente os colecionadores. Um dos mais recentes foi a coleção do Radiohead com todos os álbuns, em uma edição limitada de USB Stick de 4GB, que inclui sete discos do grupo com capas, fotos e informações em geral. O preço não é nada convidativo, 166 dólares em média.

O problema do pendrive ainda é o preço. Houve uma tentativa de algumas gravadoras inglesas em 2007 de lançarem singles neste formato, de grupos como Keane e Fratellis, o preço girava em torno de 4 libras (12 a 15 reais). Mesmo assim, o formato não pegou. Aqui no Brasil duas bandas curitibanas investiram nesse formato, mas por enquanto somente para divulgação de seus trabalhos. A pioneira foi o Terminal Guadalupe, com seu álbum "A Marcha dos Invisíveis" de 2007, e recentemente o Relespública, com o álbum "Efeito Moral".

A volta da fita cassete
Essa talvez seja a grande piada desse ano, o resgate da fita cassete e dos empoeirados Walkman da década de 80. A gravadora inglesa Domino Records resolveu lançar em edição especial de fita cassete o novo álbum da banda norte-americana Dirty Projectors. Alguns grupos independentes também resolveram aderir essa moda como os novatos do Sky Larkin. Esse é outro formato que dificilmente sobreviverá ao consumo. Um exemplo interessante é que aqui no Brasil já não se fabrica mais fita cassete e em lugares como a Rua Santa Efigenia, no centro de São Paulo, a fita virgem é vendida a preço de ouro, caso alguém consiga encontrar.

CD no formato SMD
Essa foi uma das melhores alternativas encontradas para se enfrentar a crise, mas de pouca adesão por parte das gravadoras. O formato SMD (semi metal disc, tecnologia nova, que barateia os custos, sem nenhuma perda na qualidade, possibilitando o CD ser vendido ao público pelo preço de cinco Reais.).

Isso a princípio parecia ser a salvação da lavoura, mas poucos embarcaram nessa empreitada. O independente mais recente nesse formato é o grupo pernambucano Comadre Fulozinha, que lançou em março desse ano seu terceiro disco "Vou Voltar Andando" , em formato SMD, que vem com o preço de cinco reais estampado na capa.

Diante dessas tentativas da indústria para salvar os formatos fisicos fica sempre no ar aquela pergunta, será que o download vai engolir tudo isso?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Jonas Brothers é o exemplo do grande nada

Excelente coluna de Regis Tadeu. O cara é fera, e nessa ele matou a pau. Aposto que muitos compartilham da mesma opinião.

Conferir.

Por Regis Tadeu, colunista do Yahoo! Brasil

"U-hu!!!", "irado!", "tá ligado?", "e aí, galera?", "com certeza!", "tipo assim...". Sei que tais expressões não são uma boa maneira de começar um texto, mas elas expressam com fidelidade o quanto termos como "rock and roll", "atitude" e "juventude" se transformaram em bolhas de sabão em um vendaval.

A vinda do Jonas Brothers ao Brasil é mais um capítulo que pessoas que levam música a sério terão que deglutir. Eu mesmo tive a preocupação de escrever este texto sem estar dominado pelo calor da fúria. No exato momento em que você está lendo estas palavras, posso afirmar categoricamente: se nosso futuro depender da "juventude" que agora idolatra os tais Jonas Brothers, pode apostar que o Apocalipse deve rolar entre quinta e sexta-feira da semana que vem...

Parece incrível, mas tudo o que a música podia proporcionar em termos de rebeldia contra o sistema opressor, de anticonformismo e de vanguarda contra a mesmice foi transformada em um vergonhoso pastel de isopor. Não há mais espaço para a famosa história do cara que não tinha outra coisa a fazer a não ser montar uma banda de rock com os amigos para amedrontar os vizinhos, comer a mulherada e fazer shows anárquicos e vibrantes. Hoje, montar um grupo virou uma atividade como outra qualquer, cujo objetivo é ganhar muito dinheiro vendendo caderno, mochila, telefone celular, adesivos e aparecer nas MTVs da vida.

Hoje, os tais Jonas Brothers são aquela bola da vez que já esteve nas mãos de grupos como o Hanson, por exemplo, por quem adolescentes histéricas se desesperam, gritam, choram, desmaiam, babam e sonham, já que os três moleques dizem que são religiosos e virgens, que guardam o "tesouro da pureza" para quando casarem com suas almas gêmeas. Porra, Deus me dê a santa paciência! Desde quando ser "artista" significa posar de bunda-mole?

Eu respondo a questão acima: desde que a MTV deixou de ser um sopro de esperança na busca por uma linguagem musical ainda mais abrangente, em que não bastava ter canções excepcionais, era preciso ter uma estética que complementasse aquilo que o artista queria dizer. O problema foi que, com o passar do tempo, aquilo que era vanguarda foi de tal forma assimilado pela indústria musical que "novidade" virou artigo de prateleira de supermercado. Deu no que deu.

Hoje, temos a massificação da mediocridade, que desova de tempos em tempos hordas de adolescentes que mal sabem se expressar em palavras, optando por gritos, expressões e pensamentos asininos, que idolatram artistas energúmenos que não cansam de lançar discos idiotizantes. Tudo embaladinho, com laço vermelho perfumado, pronto para ser consumido por uma molecada que acha que Captain Beyond era um herói de quadrinhos, para quem o Slade ou é um perfume ou o nome de um personagem do Wesley Snipes.

É provável que essa geração de babadores de ovos acabe influenciando outras posteriores. Mas isso não significa que temos que ficar esperando, como frangos em um matadouro, a substituição do binômio som/fúria por uma conformidade imbecilizante, que faz com que a garotada não se canse de gritar as expressões colocadas no início deste artigo. Não temos que nos obrigar a respeitar mulheres trintonas fingindo que são adolescentes, que aplaudem músicos com suas roupas de grife cuidadosamente rasgadas e amarrotadas. Vamos levantar a cara do prato de arroz com feijão e ver que o rei está nu!

Quando ouço o trabalho do Jonas Brothers, vejo seus vídeos e leio suas entrevistas, fico pensando: foi para isso que Little Richard e Chuck Berry criaram o rock and roll? Foi para isso que Pete Townshend quebrou suas guitarras? Para nada? Mas sei que foi por isso que Kurt Cobain estourou os miolos: para não ter que ver seus sonhos se transformarem em camisetas coloridas, para não presenciar bandas anunciando refrigerantes, para não se indignar com artistas se comportando como garçons em festa infantil para não irritar o patrocinador.

Sou de uma geração que não abaixava a cabeça frente a um "não", que derrubava a cristaleira do bom mocismo, que apedrejava as vidraças da humildade subserviente. Por isso, meu coração se enche de som e fúria quando vejo gente jeitosinha dizendo que está ensaiando com sua "bandinha" não para tocar em cima dos palcos, mas para "gravar um clipe e um DVD". Meu coração se enche de som e fúria quando vejo garotos imberbes como os tais Jonas Brothers exemplificando o que a juventude é hoje em termos de importância para a música feita de forma espontânea: um grande nada.

sábado, 9 de maio de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

Konkem - Clip: Quadrilha "P"ai e "M"ãe.

Criada em meados de 2004 na região metropolitana de Belo Horizonte, a banda Konkem aposta na fusão do rock com influências de reggae e MPB.
Quer saber mais?
Ta na mão: http://www.myspace.com/konkem

Podem curtir galera, o vídeo ficou muito show. Parabéns moçada do Konkem. Música e atitude no Rock.



Este post é dedicado ao meu brother Fredim

segunda-feira, 27 de abril de 2009

David Bowie - Let Me Sleep Beside You

Esse video é uma dica do Feeeliiiiipeeee...
KKKKKK, reparem na dança, é ou não é o estilão do Felipe??

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A origem dos nomes das bandas

Vale a pena consultar o site Rock bands - Name Origins pra saber mais sobre os nomes das bandas.

The Clash

Foi por sugestão do baixista Paul Simonon, que teve a ideia ao ler uma manchete num jornal inglês que tinha em destaque a palavra "Clash". Antes disso os nomes mais cotados eram The Weak Heartdrops e The Psychotic Negatives, mas no fim optaram por The Clash.

Guns N´Roses
Foi uma junção de dois nomes de bandas californianas, a primeira chamava-se LA Guns e a outra Hollywood Rose, cujo vocalista era Axl Rose. O LA Guns era uma banda rival da Hollywood Rose, mas no fim o guitarrista Tracii Guns, do LA Guns, deixou a banda para formar o Guns N`Roses e mais tarde foi substituído por Slash.

The Ting Tings
Essa história é engraçada, pois a vocalista Katie White colocou esse nome em homenagem a uma amiga chinesa. Mas qual não foi a surpresa deles ao chegarem no Japão e descobrirem que em japonês Ting Tings signica "penis pequeno".

Radiohead
Até 1991, antes de assinarem com a gravadora EMI, a banda chamava-se On A Friday. Por sugestão da gravadora, mudaram para Radiohead inspirado no álbum "True Stories", do grupo americano Talking Heads. Apesar de ser uma sugestão da EMI, a banda acabou gostando do nome. Outra banda inglesa dos anos 90 que o nome foi sugerido pela mesma gravadora foi o Blur.

Led Zeppelin
Até outubro de 1968, a banda chamava-se The New Yardbirds. O nome veio de um comentário sarcástico feito pelo baterista Keith Moon, do The Who, quando disse que a banda seria um desastre como foi o dirigível Zeppelin. Em inglês, a frase dita por Keith Moon era "That wil go over like a lead Zeppelin". Os caras da banda acharam engraçada a brincadeira e o empresário Peter Grant adotou o nome Led Zeppelin, simplesmente tirou a letra "a" de "lead" pra evitar que os americanos desavisados pronunciassem "leed zeppelin".

Oasis
Antes desse nome a banda de Manchester era conhecida como Rain. Liam Gallagher tirou o nome Oasis de um pôster de uma tour da banda Inspiral Carpets, que ele tinha em seu quarto.Um dos lugares mencionados na tour do Inspiral Carpets era o Oasis Leisure Centre na Cidade de Swindon.

The Rolling Stones
Essa é fácil, o nome foi tirado de um blues de Howlin´Wolf chamado "Rolling Stone". O guitarrista Keith Richards adorava uma versão feita por Muddy Waters.

Coldplay
O nome Coldpaly apareceu de uma doação, isso mesmo, uns amigos da banda que estudavam juntos na UCL na Inglaterra resolveram abdicar desse nome, pois achavam muito depressivo. Antes disso, o Coldplay tentou os nomes Starfish e Stepney Green, mas acabaram aceitando a doação. Interessante é que na mesma época quem também estudava na UCL era o vocalista Tim Rice, do Keane, que foi convidado pra integrar o Coldplay, mas não aceitou.

Nirvana
Surgiram várias ideias de nomes como Skid Row, Pen Cap Chew e Ted Ed Fred, mas em 1988 Kurt Cobain decidiu que seria Nirvana, pois o nome sugeria algo belo ao invés de nomes mais punks.

Black Sabbath
A princípio, o nome da banda era Earth, mas descobriram que já existia uma outra banda com o mesmo nome. Começaram como uma banda heavy/blues, mas gradualmente foram incorporando ocultismo e horror em suas letras e daí veio o nome Black Sabbath, que surgiu inspirado num livro de ocultismo de Dennis Wheatley. O jornal inglês New Musical Express dá uma versão diferente, de que o nome veio de um filme de horror estrelado por Boris Karloff na década de 60. Outro recente que emprestou seu nome de um filme de horror foi o novaiorquino Vampire Weekend.

Kaiser Chiefs
Na Africa do Sul existe um time de futebol chamado Kaizer Chiefs ( com "z"). Nele jogou Lucas Radebe do Leeds United. O Kaizer Chiefs é o time africano com maior número de torcedores, mais de 16 milhões.

Ramones
Essa também é interessante, o sobrenome Ramone era usado pelo Beatle Paul McCartney para se despistar das fãs nos hotéis por onde eles se hospedavam.

Fonte: Kid Vinil, colunista do Yahoo! Brasil

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eminem está de volta

O cara esta de volta e continua polêmico. Apesar de não ser o meu estilo musical favorito, não posso deixar de dizer que se trata de uma das figuras mais criativas do ramo. Seus clipes sempre fazem a diferença.
É o que acontece com "We Made You".
O cara critica a postura das atuais celebridades utilizando do seu já conhecido e ácido humor.
Algumas estrelas como Amy Winehouse, Britney spears e sua barriguinha, Lindsay Lohan (e sua namorada) são facilmente identificáveis. Alem disso, ele utiliza de uma maneira bem divertida o personagem Spock de Jornada nas Estrelas.
O Eminem tirando dinheiro de uma bunda também foi show.

Chega de falar, e hora de conferir.


Eminem - We Made You
Enviado por Eminem

FICHA TÉCNICA:
RELAPSE, le nouvel album d'Eminem, dans les bacs le 18 mai 2009 !
Eminem - We Made You
Hip Hop - (C) 2009 Shady Records/Aftermath Records/Interscope Records
Universal Music Division Polydor

terça-feira, 14 de abril de 2009

H56 - Lançamento do CD



LANÇAMENTO DO CD NO CINEMATÈQUE - 11 de Maio 2009 - Rio de Janeiro
CD JÁ À VENDA!
http://www.tratore.com.br/

O H56 pode ser um grupo novo no caldeirão borbulhante das novas bandas que pipocam Brasil afora neste começo de século XXI, mas é verdade também que a banda já começa com uma história que não pode ser ignorada. Entre os seus integrantes encontramos o guitarrista Jorge Shy e o baterista Alfredo Dias Gomes, ambos da formação original do Heróis da Resistência, uma das bandas de maior sucesso na década de 80, reconhecida pela explosão musical do rock brasileiro e que uniu quantidade e qualidade nos toca-discos daquela época. Liderado pelo fundador do grupo, Leoni, o grupo lançou três discos pela WEA em uma carreira curta, mas de muito sucesso e reconhecimento por parte da crítica e do público. O H56, que tem o nome inspirado no famoso avião da Força Aérea Brasileira (FAB) – o Hércules 56 – é completado na sua formação pelo vocalista Brenno Bali e pelo baixista Marcos Fló. O grupo traz de volta ao mercado fonográfico, pontuado por diversas citações oitentistas, um pop-rock de qualidade que agrada a todos os públicos como nas faixas “O Jogador” e “Turista Acidental”. O CD de estréia, em função de toda a bagagem dos seus integrantes, apresenta influência do funk moderno, aliado ao rock, soul e até mesmo ao jazz, em riffs e levadas contagiantes. O CD apresenta 10 faixas, sendo 8 inéditas e duas regravações, uma destas a faixa “Doublé de Corpo” um grande sucesso dos Heróis da Resistência nos anos 80, que conta com a participação de Leoni nos vocais. Lulu Martin, tecladista original do Heróis, também participa nas faixas “Inevitável” e "Presença Feminina", significando um breve retorno da formação original do grupo como uma forma de comemorar os 20 anos dos Heróis, completados em 2006.
Marco Antonio Dias

segunda-feira, 30 de março de 2009

Especial Kurt Cobain - Nirvana

Multishow homenageia Kurt Cobain com programação especial
Seattle é aqui: clipes, bastidores e documentário relembram a importância do Nirvana


Há 15 anos Kurt Cobain meteu uma bala na cabeça, matando a última grande banda relevante do rock e o grunge de uma só vez. Para relembrar a importância desse tiro na história da música, o Multishow preparou uma programação especial. Homenageando Kurt Cobain, o canal vai ser invadido pelos riffs do Nirvana, que vão estar espalhados pelos programas.

No dia 1/04, o bastidores vai atrás de nomes como o de Charles Gavin (Baterista dos Titãs)para tentar descobrir o que estaria fazendo hoje o líder do Nirvana: teria se enveredado pela música eletrônica? Ou se aposentado (dessa vez pela maneira tradicional)? Ou de repente poderia estar com um som mais calminho, na linha do "Unplugged"?

No dia seguinte, o TVZ
vem com um bloco especial de clipes da banda, e no dia 3/04 o Profile vai contar as histórias de bastidores que cercam 13 clipes do grupo de Seattle. O documentário inédito "As Últimas 48 horas de Kurt Cobain" será exibido no dia 4/04. O filme mostra depoimentos de pessoas que estiveram com o cantor em seus momentos finais.

E fechando o pacote, as 5 Melhores do Dia do dia 5/04 traz os clipes de maior sucesso dos americanos, a versão para "The man who sold the world", de David Bowie. Seattle é aqui.


segunda-feira, 23 de março de 2009

No More Weapons - Steel Pulse & Damian Marley

Confesso que não sou fã de reggae, mas depois de ver este clipe, passei a apreciar muito o trabalho do Steel Pulse. Uma grande banda que não merece ser conhecida meramente por ser uma banda de reggae, mas por ser uma das melhores bandas da atualidade. Os caras alem de tocar muito, são bastante criativos e misturam elementos de outras tendências musicais para dar frescor e modernidade ao surrado estilo nascido na Jamaica.

Este vídeo tem a participação de Damian Marley, o filho do "cara". Gong como é conhecido, é apontado atualmente como um dos maiores nomes do reggae, misturando a este estilo, elementos de rap, hip hop entre outros.

domingo, 22 de março de 2009

DICA DO MOSCÃO



NACIONAL

Banda:
Terminal Guadalupe (TG)

Origem:
Curitiba

Porque Ouvir:
Faz um Pop de garagem muito bacana com boas melodias, nem sempre acompanhadas de refrão; tem um quê de 80, sem deixar de ser moderno; as guitarras mais bem tocadas e gravadas do Pop Rock nacional.
Influências: Música pop dos anos 60, rock brasiliense dos anos 80, punk, pós-punk, grunge e heavy metal.

Discografia:
Burocracia Romântica (independente - 2003); Girassóis Clonados (independente - 2004); Você vai perder o chão (Independente - 2005); A marcha dos Invisíveis (Fósforo ao Cubo - 2007)
Curiosidade: Roy Cicala, ex produtor de Hendrix, Lennon e Aerosmith, vai gravar o próximo trabalho do TG.

Dica do blogueiro:
Recorte Medio Oriental; Pernanbuco Chorou; Cachorro Magro;
Praça de alimentação.
Contato:
http://www.tg.mus.br/

http://br.myspace.com/terminalguadalupe

INTERNACIONAL

Banda:
Snow Patrol

Origem:
Ulster - Irlanda do Norte

Porque Ouvir:
Melodias estranhas, quebradas e surpreendentes dos Breeders e do Sebadoh se fundem com sintetizadores de timbres peculiares e guitarras discretas, lembrando ao mesmo tempo o indie rock americano com a produção do britpop britânico. Direto, sem firula.

Influências: Britpop Britânico, Indie Rock e Rock Alternativo Escocês.
Discografia:
Songs For Polarbears (1998); When It's All Over We Still Have to Clear Up (2001); Final Straw (2004); Eyes Open (2006); A Hundred Million Suns (2008).
Curiosidade:
Apesar de ser formado por três irlandeses de Ulster, o Snow Patrol é uma das principais bandas da cena de Rock Alternativo de Glasgow (Escócia)
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Dica do blogueiro:
Spitting Games; Hands Open (O clipe é foda); Headlights; Set The Fire to the Third Bar (Uma balada fantástica com Martha Wainwright)
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Contato:
http://www.snowpatrol.com/

http://www.myspace.com/snowpatrol

SEÇÃO CLIPE

Música: There There
Banda: Radiohead
Produção Musical: Nigel Godrich e Radiohead
Produção Clipe: Chris Hopewell

"There there" é uma típica canção de rock alternativo com misturas da música eletrônica contemporânea que faz parte do álbum "Hail to the Thief" (2003). A Faixa foi lançada antes do álbum como seu primeiro single e ocupou o quarto lugar no "Reino Unido Singles Chart " e foi número um no Canadá. Recebeu grande atenção das estações de rádio americanas e foi nomeada para um Grammy Award.

A música também ganhou um título alternativo "Boney King of Nowhere". Aparentemente uma referência a um programa infantil da TV Britânica, dos quais Yorke (vocalista do Radiohead) e seu filho são fãs. O vídeo mostra o cantor Thom Yorke em uma floresta onde encontrará criaturas exercendo atividades tipicamentes humanas, tais como: Um casal de gatos se casando, dois esquilos se aquecendo e fumando cachimbos perto da lareira, etc. A Velocidade do vídeo (que da a impressão que estar faltando alguns frames), as cores e o final surpreendente tornam o clipe um peça fundamental em qualquer videoteca de rock. O vídeo recebeu um prêmio em 2003 pela MTV Video Music Awards.